sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Fazer tv, é fantástico...

Ontem foi a minha primeira experiência na gravação de um programa de televisão. Nunca levei jeito para falar e minha dicção é incrivelmente péssima, mas o que os meus lábios não conseguem pronunciar, minhas mãos sabem muito bem escrever. Assim peço permissão (que permissão o kral... esse blog é meu e eu escrevo o que quiser nele!!!), melhor, lhes contarei em breves palavras como é a gravação de um programa.
Primeiro, você chega lá e encontra umas pessoas arrumando umas câmeras, testando o som, dando os últimos retoques no cenário e falando um monte de bobagens nos bastidores. Em seguida as belíssimas apresentadoras chegam e todos os rapazes que estavam ajeitando as câmeras, controlando o som, preparando o cenário e falando aquele monte de bobagens pára para observar as beldades televisivas em seu estado mais primitivo entrando no estúdio. As mártires da beleza se dirigem ao camarim para se aprontar (e conseqüentemente ficam de um jeito tão belas, mas tão belas, que você acredita realmente estar no Olimpo conversando com ninfas, o que não é muito diferente da situação real para quem sabe sobre o que ou quem estamos falando).
Aí chega "Deus". (...) [ele merece reticências] E então joga na sua mão um negócio chamado roteiro. Mas que p---@! é essa de roteiro? O que é um roteiro? Para que serve um roteiro? "PHODA-SE!!! Toma o roteiro!!!" Isso é o que as pessoas querem falar para o noob que não sabe nem o que é um roteiro, mas como ninguém (ou quase ninguém) exprime o que pensa logo na primeira vez que vê uma pessoa, eles simplesmente respondem: "É o que vai ser falado e gravado no programa".
Tudo bem, você começa a ler a m---@! do roteiro e as pessoas falam para você: "Depois que você terminar aí você vem aqui dar uma força". Depois que três pessoas te falam isso e você (mesmo lendo o roteiro) não entende realmente nada do que vai acontecer naquele estúdio, você joga o roteiro em um canto e vai ajudar.
Ajudar no quê? Você não sabe fazer nada, nunca gravou um programa de auditório, nunca sequer foi a um estúdio de gravação, muito menos entende o que as pessoas estão falando, nem sabe qual é o maldito cabo que faz a imagem ficar clara, ou o que causa o efeito contrário. Tudo bem. Você continua ali assintindo as pessoas chegarem, os técnicos passarem o som do Dj e dos microfones, trocarem a mesa de som por uma novíssima digital, repetir as passagens de som, os estudantes se atrasarem para a gravação, o reitor passear pelos estúdios avaliando se o último investimento que ele fez em equipamento técnico realmente fez a diferença e coisas do tipo.
Aí chega sua ex-professora de Literatura Potuguesa e dá um telefonema para a diretora do Instituto Superior de Educação arranjar alunos, pois os convidados tinham dado o cano na gravação. Nesse momento, suas esperanças de assitir a aula de Psicologia da professora Dagmar vão embora, pois você percebe que não sairá dali tão cedo. Então, sua ex-professora de Literatura Portuguesa lhe pergunta se os seus colegas estão fazendo trabalho ou coisa parecida. E eu lá sabia? E ela te pergunta se você não está se importando com as aulas, com a faculdade, com a aprendizagem... Nesse momento, você pensa consigo mesmo: "A aprendizagem que eu estou tendo neste exato instante é muito mais prazerosa e interessante do que aquela que está sendo passada na sala de aula", mas com medo de "tirar" a professora na frente do reitor e de todo o estúdio você simplesmente diz: "Eu já passei de ano..."
E aí finalmente chega a platéia. Organiza a platéia, distribui perguntas para o público fazer ao reitor e organiza o pessoal nos assentos (ufa! finalmente alguma coisa que eu sabia fazer!) e a gravação começa. Erra uma vez. Volta. Erra de novo. Volta novamente. Grava a fita. Volta naquela parte que a apresentadora vacilou. O microfone falha. A voz do reitor falha. a câmera não faz o combinado. Volta aqui e ali. A operadora das câmeras não consegue o ponto "X". O vídeo fica massante. E quando você percebe já tem 40 minutos gravados para um programa que vai ser exibido em apenas 30 minutos (sem tirar os comerciais).
É isso a vida de televisão. Uma experiência mágica e encantadora que será exibida na quarta-feira às 13:00, na sexta-feira às 18:30 e no domingo às 14:00.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Horas de Ócio

Sabe aqueles momentos em que a mente não funciona, o cansaço domina sua mente, você mal consegue juntar os resquícios do seu cérebro para estudar ou produzir algo interessante e progressivo? Pois bem, recentemente tive um destes lápses momentâneos. Nessa hora você desejaria ultrapassar a barreira que existe entre você e as coisas que pretende fazer. No entanto, o que acontece em inúmeros casos é uma fuga da realidade. E as pessoas procuram passatempos.
Não se sabe por que cargas d'água o grande "inventor" da máquina que você está utilizando neste momento, o excelentíssimo senhor Bill Gates, colocou uma série de jogos bestas e ridículos naquele menu iniciar ali do lado. Um deles parecia extremamente idiota aos meus olhos, contudo, se tornou uma ótima válvula de escape para as horas de ócio de que qualquer ser humano (mesmo os super-fuckin'ocupados) dispõe.
No início foi apenas um aprendizado tosco e infantil...

Quando se vence um jogo, procuramos o level maior. Pensando assim decidi tentar um pouco mais...

E finalmente o último nível...
O foda é quando se faz tudo certo e erra no final...

Acho que mais tosco do que jogar Campo Minado foi criar este post...

sexta-feira, 6 de abril de 2007

O Otaku

Otaku é um termo usado no Japão para designar um fanático por determinado assunto, qualquer que seja. No imaginário japonês, a maioria dos otakus são indivíduos com tendência a se isolar socialmente, que se atiram de forma obssessiva a um passatempo qualquer.
No ocidente, a palavra é utilizada erroneamente como uma gíria para rotular fãs de animes e mangás em geral, em uma clara mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo. Muitos membros da comunidade acham o termo ofensivo por não concordarem com a distorção de sentido do mesmo e se recusam a ser chamados assim. O termo é normalmente utilizado apenas dentro da comunidade de fãs de anime e mangás e de falantes do idioma japonês, sendo portanto desconhecido para o grande público.
O termo foi introduzido no Brasil provavelmente pelos membros da colônia japonesa existente no país, mas ficou restrito às colônias e ao seu sentido original. Porém, o sentido mais novo foi introduzido na época da "explosão" de dekasseguis, ocorrida no final da década de 80, quando o termo já havia adquirido seu sentido pejorativo e o fluxo de dekasseguis do Brasil para o Japão se intensificou.
Utilizou-se provavelmente pela primeira vez a palavra "otaku" com seu sentido pejorativo no mercado editorial brasileiro, para agrupar pessoas com uma preferência por animação e quadrinhos japoneses. Como pôde ser percebido mais tarde, o significado original do termo e a visão pouco favorável que a sociedade japonesa tinha dos otakus não foi citada: o termo surgira como sendo somente um rótulo utilizado por fãs de anime e mangá no Japão.
A omissão de explicações precisas sobre o termo e a posterior popularização de seu sentido distorcido teve repercussões logo de início: fãs de anime mais velhos e membros da comunidade japonesa que conheciam o sentido original do termo antes da popularização do mesmo foram os primeiros a protestar contra a popularização da distorção do significado da palavra, sendo prontamente rotulados de "anti-otakus", por supostamente "transformar o termo em algo pejorativo". As discussões sobre o termo dentro da comunidade de fãs de anime se iniciaram, sendo esta a primeira possível polarização aceitável como tal dentro da comunidade: muitos membros se denominavam como "fãs de anime" em tentativa de escapar do rótulo de otaku, por saberem do significado pejorativo que a palavra carrega e admitirem tal significado como o correto; enquanto outra parte se denomina prontamente como otaku e prega que não há sentido pejorativo na palavra.
As discussões continuam até hoje e até agora não se chegou a uma decisão unânime sobre qual seria o sentido mais aceito pela comunidade: o original, de fanático por algo; ou o novo, que descreve de forma genérica os fãs de quadrinhos e animações japonesas. Porém, deve-se observar que lingüisticamente deveria se utilizar a palavra somente em seu sentido original, como foi citado anteriormente no artigo.
Mesmo sem saber qual seria o real significado da palavra, aceito o sentido pejorativo imposto ao termo "otaku". Descobri na intenet, rede mundial de computadores um teste para "medir o grau" dos "otakus". Estou realizado. Fiz o teste e comprovei que realmente faço jus ao título. Agora só falta aprender japonês para aumentar o meu nível.

Total de pontos: 83
Máximo de pontos: 186
Pureza Otaku: 45%
Nivel 4: Otaku
Quem quiser conferir o teste é soh clicar no link abaixo:
PS.: Faço jus ao título referindo-me ao segundo significado da palavra. E proponho ao senhor Aurélio Buarque de Holanda a introdução do termo "otaku" na sua próxima coletânia, com os dois significados.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Excertos de uma tarde de trabalho

Quando se tem uma matéria a escrever, a inspiração é a principal fonte. Entretanto é sábio dizer que a gente empolga de vez em quando e gera períodos impertinentes como este:

“As 18 horas da sexta-feira anunciam o início de um período muito aguardado pela maioria dos trabalhadores, o fim-de-semana. Esta é uma ótima oportunidade para descansar do trabalho e repor as energias para voltar à labuta na segunda-feira”.
(início proposto para a matéria da Casa Blanca)

domingo, 7 de janeiro de 2007

Frustrante

Esta semana não tivemos a edição da Shonen Jump (revista semanal japonesa) e, conseqüentemente, nós aqui do ocidente ficamos sem as traduções das melhores histórias japonesas da atualidade. Veja só o que é a internet. A Shonen Jump vai às bancas japonesas toda quinta-feira e já na sexta tem um monte de sites divulgando os scans das páginas, e ainda traduzidos.
Bem fato é que esta semana não saiu a edição e sabe por quê? Porque a equipe da revista entrou de férias! Veja bem, férias para os desenhistas, férias para os editores, férias para todo mundo curtir a virada do ano. Isso mesmo. na última semana ninguém trabalhou lá no Japão (pelo menos na Shonen Jump).
Quem me dera o meu chefe, o grande guru da sapiência, o grande mestre Pai Mei, decretasse férias na última semana do ano! Seria ótimo! Mas pelo bem de um periódico quinzenal é melhor que nós trabalhemos intensamente para dar conta do recado. Pois bem, enquanto aguardamos a Shonen Jump desta semana, tudo o que nós podemos fazer é ficar aqui alisando a barba ao estilo do nosso grande guru...

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Começo

Começar é sempre muito difícil.
Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, isso é só é um teste mesmo!
Então fico por aqui.
(Não acredito que isso vai ficar gravado aqui por toda a eternidade)
(Também, por que eu iria apagar isso?)